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Vingadores - A Saga de Korvac (Avengers - The Korvac Saga)

Um vilão futurista chamado Korvac
repentinamente passa a reter o poder de um deus, e aspira remodelar a nossa
realidade a seu bel-prazer. Isso leva dezenas de Vingadores a se aliarem com os
Guardiões da Galáxia (uma equipe de heróis do século XXX), e a batalha
final contra o vilão é um dos momentos mais escarniçados da vida dos Maiores
Heróis da Terra. Escrita por Jim Shooter e Bill Mantlo e contando
com os talentos artisticos de George Pérez e Sal Buscema, o ápice
dessa brilhante saga foi publicado por aqui em 1986, no gibi Grandes Herois
Marvel #14 (Ed. Abril).
Uma batalha que se extende por diversos lugares do Espaço e do Tempo... Uma equipe de Vingadores constituida de membros colhidos de diversos momentos da história da equipe... As maquinações da Suprema Inteligência Kree... Kang e Immortus em busca do poder definitivo... E Rick Jones é a chave de tudo! O roteiro de Kurt Busiek e Roger Stern faz um longo passeio pela trajetória histórica dos Maiores Herois da Terra, e a arte de Carlos Pacheco está no minimo exuberante.
Hulk Vermelho

Xemnu, o Hulk espacial (ou o monstro de pelúcia do espaço), vem à Terra para se vingar do Hulk. Mas ele não sabia que havia mais de um. Ele manda seu filho como batedor, mas o monstrinho não dá nem pro cheiro para o Hulk Vermelho. Como Xemnu tem controle telepático, o Hulk original chega para ajudar o Ross, já que o Vermelho não é imune a esse poder como ele.
O monstro espacial traz com ele outros monstros recolhidos pelo espaço para ajudá-lo, o que obriga o Homem-Impossível (que assistia a tudo para retransmitir o combate pela galáxia) a fundir os dois Hulks terráqueos em um corpo só. A chave de ouro da história é a participação da última criação de Xemnu: Kluh, o Hulk reverso. Todos sabem como acaba uma história como essa: em pancadaria. Uma verdadeira homenagem à fase Loebiana do Hulk.
Já na outra história, o bom senso de Jeff Parker volta. Um antigo companheiro de exército do ex-general Thunderbolt Ross monta uma equipe para caçar o monstro que matou seu velho amigo. Mas apesar de seus contatos, ele não descobre que o Hulk Vermelho e o Ross são o mesmo ser, e que sua morte foi uma farsa. O agora General Reginald Fortean o enfrenta usando uma nova versão da Armadura Redentora, criada por Ross para enfrentar o Hulk. Mas no combate, ele perde os receptores auriculares da armadura, e não ouve quando o Hulk Vermelho diz pra ele que na verdade é Ross.
Em contra-medida, Fortean injeta nanitas que infestam o cérebro do Rulk com microminas, que ele pode explodir no momento em que o Rulk voltar a ser humano. Isso o impede de voltar para a Base Gama dando um destino incerto para o Rulk. O engraçado dessa história é que Fortean tem uma obsessão pelo Rulk, assim como o próprio Ross tinha pelo Hulk Banner. Ele chega a se comparar como o caçador de baleias Ahab, do livro Moby Dick.
Em contra-medida, Fortean injeta nanitas que infestam o cérebro do Rulk com microminas, que ele pode explodir no momento em que o Rulk voltar a ser humano. Isso o impede de voltar para a Base Gama dando um destino incerto para o Rulk. O engraçado dessa história é que Fortean tem uma obsessão pelo Rulk, assim como o próprio Ross tinha pelo Hulk Banner. Ele chega a se comparar como o caçador de baleias Ahab, do livro Moby Dick.
Guerra dos Hulks : O único e o Verdadeiro.
Na edição anterior de Universo Marvel, vimos como foi a conclusão da Guerra dos Hulks na revista do Incrível Hulk escrita pelo Greg Pak. Agora, resta saber o que aconteceu com o Hulk Vermelho após dar o seu golpe e assumir à força o comando dos EUA, sob o roteiro de Jeph Loeb e Ed McGuinness, em Universo Marvel 16.
Após literalmente arrancar fora a cabeça do General Talbot, revelando-o que ele era um MVA e não passava de uma verdadeira armação da Intelligencia, o Rulk vai as câmeras anunciar suas intenções. Como ele mesmo advoga, suas intenções são boas, quer apenas o melhor para seu país. Contudo, como todo déspota insano, ele acredita que só ele pode saber o que é bom para o seu povo. Mas ali logo chega seu nêmese, o verdadeiro Hulk, querendo honrar seu nome como único e dar um fim a insanidade do farsante, o General Ross.
Daí por diante, começa a pancadaria solta, que tem a boa arte de McGuinness, se espalhando pelas páginas. Loeb aqui tenta justificar as motivações dos dois lados, colocando em pensamentos (em quadrados verdes e vermelhos) o que os dois pensam. E é engraçado ver que, no fundo, tudo gira em torno da atenção de Betty Ross.
Rulk (ou o General Ross) nunca aceitou bem a morte de sua filha e sem saber que a própria Intelligencia que lhe conferiu os poderes preservava o corpo inconsciente da moça, começou sua sede de vingança. Primeiro, matando o Abominável, que seria o principal responsável pela morte de Betty. Depois direcionando para o homem que ela amava mais que ele – Banner. E mesmo após terem se aliado desta vez, terminada a ameaça dos vilões, ele deseja matar seu genro. Para ele, Betty entenderia isso no final.
Já o Hulk (o original, Bruce Banner) revela que apesar de ter se tornado a criatura problemática e destruidora, todo esse tempo se conteve e fez o bem para preservar sua imagem perante sua amada. Afinal, o que a moça pensaria dele se fosse um assassino? O que pensaria agora se fosse o algoz de seu pai?
Já o Hulk (o original, Bruce Banner) revela que apesar de ter se tornado a criatura problemática e destruidora, todo esse tempo se conteve e fez o bem para preservar sua imagem perante sua amada. Afinal, o que a moça pensaria dele se fosse um assassino? O que pensaria agora se fosse o algoz de seu pai?
No ínterim desta batalha, vemos também a Jennifer Walters, a Mulher-Hulk original finalmente mostrar quem é “sensacional”, socando a Mulher-Hulk Vermelha (que agora já sabemos que é a Betty) e assim impedindo-a de interferir na luta e ajudar seu pai. O Hulk, lógico, se irrita com isso e alerta sua prima a não fazer nada do tipo de novo. Enquanto isso, vemos que o que sobrou da Intelligencia tenta fugir dali com o máximo de espólios possíveis, mas são rapidamente detidos.
No final da batalha, o Rulk concentra toda sua força e dá um golpe avassalador. Mas este não seria o fim de Banner. Ele é muito mais poderoso que sua cópia vermelha e mostra isso. E após derrubar o seu sogro hulkficado, alerta-o que nem tentasse reverter a forma humana e se safar desta. O momento de maior glória do General Ross foi visto em seu enterro e ninguém na humanidade iria mais perdoá-lo ao saber da verdade. Restaria a Ross apenas ser eternamente a coisa que sempre odiou, um Rulk.
No final da batalha, o Rulk concentra toda sua força e dá um golpe avassalador. Mas este não seria o fim de Banner. Ele é muito mais poderoso que sua cópia vermelha e mostra isso. E após derrubar o seu sogro hulkficado, alerta-o que nem tentasse reverter a forma humana e se safar desta. O momento de maior glória do General Ross foi visto em seu enterro e ninguém na humanidade iria mais perdoá-lo ao saber da verdade. Restaria a Ross apenas ser eternamente a coisa que sempre odiou, um Rulk.
Mais tarde, num epílogo, Hulk vai até as instalações Gamma (que aparentemente agora estão sob seu controle) acompanhado de Steve Rogers, o novo comandante de segurança super-heróica do país. Lá, os dois conversam sobre que direcionamento dar ao grandão vermelho, afinal, apesar de ter se tornado um Rulk, ali há um herói de Guerra. O Vermelho, numa cela bastante parecida com a que deteu Banner algum tempo atrás, sorri e diz que já esperava ser convocado.
Fecha-se assim completamente a Guerra dos Hulks e também uma fase nas duas revistas. A revista do Hulk sofre uma leve modificação, assumindo um plural, “Hulks” e falará sobre o desdobramento de todos os monstros da família Gamma (Skaar, Hulk, Mulheres-Hulks, Bomba-A), sendo escrito por Greg Pak. Já o Hulk, terá ainda o Vermelhão como personagem principal, mas muda o roteirista, Jeff Parker, que dizem estar fazendo um excelente trabalho lá fora. E sinceramente, espero por isso.
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